Linhas...
...
...
Sinto-me em um não-lugar.
Não faço parte de nada,
Apenas o nada me compõem.
Tremo com a constatação,
Bamboleio como poucas moedas na caneca do mendigo no meio da praça.
Paro com choro contido no canto do olho,
Reconheço-me naquela figura desgarrada no chão,
pedindo, clamando por um olhar, por qualquer coisa que a pertença.
Um segundo depois, volto a respirar,
Vislumbro o entardecer dentro do carro.
Os raios de sol emaranham-se com nuvens de formatos sugestivos.
Busco um fitar no além das perpectivas frustadas...
Vejo-me deitada novamente no chão, a ser pisoteada pela noite...
...
..
.
[Saudades de algumas pessoas, de falar bobagem, de conseguir entrar no msn ¬¬
:*** ]
2 Comentários:
Bamboleio junto contigo. É um ir e vir não linear. A noite? Pisoteia-me como me afaga. O não-lugar é passagem. Queria se nômade, mas tenho medo. O lugar próprio aparentemente me seduz. Sei que não só, sei...
Parabéns pelo texto Jeska. Saudades, marquemos algo. Beijos!
melhoras cada vez mais...
Gosto bastante do teu jeito de narrar, o jeito que descreve coisas simples, dando-as sutil beleza. Um quê de poesia, entre a realidade e sonho.
E estamos aqui pra qualquer coisa, pisoteados ou não :)
Bejão grande querida:******
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