abril 26, 2006

JAMPA

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É... Amanhã estou viajando pra João Pessoa!
Depois do ano de 2005 de expectativas com um ERECS - Salvador (Bahia), acabou-se concretizando o Encontro em uma outra cidade, com uma outra galera...
O evento tá bem organizado, a galera que está realizando está unida, tem mesas e GTs muito bons! E o que é melhor, tudo vai bem na comitiva da UECE, a maior delegação do Encontro até o dado momento!
O Ceará é arretado mesmo... [Eitapô! :P]

Pois é, hoje fiz desse blog, um expiador de alívios... ;]
JAMPA, nos aguardeeeeee

:*

abril 14, 2006

Poderes?

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É difícil lidar com certas instituições públicas, que se atire ao espaço sideral quem nunca ficou nas mãos da boa vontade do "estamento burocrático", no mais pleno sentido posto por Raymundo Faoro. É incrível como gostam de humilhar as pessoas, dar prazos absurdos e orientar equivocamente quem lhe pede ajuda (acho que é por que sou de uma concepção de que se não ajuda, também não atrapalha!), é a mais clara e naturalizada apropriação dos cargos ditos públicos (dirigidos a servir o povo!) em benefício próprio, em seu individual bel-prazer. Enfim... acho que não vale nem a pena comentar mais, depois de uma séries de indas e vindas, creio que consegui (lê-se, não sozinha, óbvio) resolver um "problema" que persistia mais intensamente desde o ano passado. Ressalto também, que não generalizo tal situação, existem sim, muitos servidores sérios e comprometidos com seus trabalhos, no entanto, uma grande maioria irresponsável tem como "arte", se utilizar do público em vantagem do privado (mas isso, são quinhentos anos de história) ... E é, ao sair do fórum, entrar no carro e ligar o som é que tudo faz sentido, na voz de Caetano... "Enquanto os homens exercem seus podres poderes, motos e fuscas avançam os sinais vermelhos e perdem os verdes somos uns boçais..."

[mais aliviada.]

abril 01, 2006

por aí...

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Ela acorda aturdida pelo sonho ruim, sente ânsias no estômago, a cabeça latejando. Tenta se levantar, mas os papéis e lençóis começam a perambular diante seus olhos. Tonturas. Senta-se na cama e busca um abraço forte do travesseiro como forma de consolo. As mãos tremem e gelam até a medula espinhal. Céus, o que está acontecendo com ela? Ontem mesmo, antes de ir se deitar, reconhecia-se bem, sabia por onde permeava seus pensamentos e sensações... Como pode, assim, tão momentaneamente, estar embriagada de mal-estar físico e mental... A resposta não se faz necessária, não ficaria ali, estática. Põe-se de pé novamente, abre a janela. O frescor matinal inunda o quarto e suas entranhas. Fita o olhar no céu e nos pequenos pássaros a emitir sons agradáveis. "Devia deixar essa janela aberta durante a noite", ela pensa. Vê que está atrasada, porque sua pequena companheira de caminhada já se levantou e toma leite com achocolatado na mesa da cozinha. Vai ao banheiro, molha-se, escova os dentes. Focaliza a face no espelho embaçado e pensa, como é possível não ter o controle do que nós mesmos produzimos? Maravilha-se com o que não entende, ingenuamente, como sempre. Revigora-se com o gole de café açucarado e sae. Anda pelas ruelas de seu bairro, escolhendo arbitrariemente as direções, passea pelas calçadas e distribui sorrisos. Acredita que chegará a tempo de não perder nada da primeira aula. Caminha com uma leveza que só se pertuba, pelo novo acordar aturdido...

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